CATEGORIA MEMBRO CORRESPONDENTE

CADEIRA 03

CIDADE: São Luis

PATRONO:  José de Brito

MEMBRO  - Douglas Batista

Biografia

 

Douglas Batista Pereira Ribeiro, nasceu em um povoado quilombola, município de Alcântara/MA, aos 24/09/1960, permanecendo até os oito anos, no entanto, foi registrado pelos pais como ludovicense, residindo até 1973 na Rua 11 de Outubro, Monte Castelo, seguindo para o São Francisco até 1990. Desta época até 1996, residiu no Cohatrac, passando para a Rua 10/B, Quadra 10/C, nº 35, Residencial Ilheus, e reside na Cidade Operária, São Luís/MA, até a presente data. Concluiu o antigo primário no Grupo Escolar Estado do Pará (bairro Liberdade); o antigo primeiro grau maior na Unidade Integrada de 1º Grau Luís Viana (bairro Alemanha); concluiu o curso de Técnico em Contabilidade na Escola Prof. Ronald Carvalho (Centro); graduou-se em Letras (UFMA/1989); é Especializado em Didática do ensino do Terceiro Grau (UEMA/1997) e Língua Latina.

Atualmente o poeta e escritor exerce o cargo de Prof. de Língua Latina no CESB/UEMA, posto em que tem atuado desde de 2002. Além de ministrar as disciplinas: Morfossintaxe da Língua Latina e Língua e Literatura Latina, também já ministreou as literaturas brasileiras I, II e III, bem como Filologia Românica.

Sua  estréia no mundo das publicações literárias e sua divulgação como escritor deu-se com a  publicação do livro de poesias Aurora de Sonhas (junho de 2008), embora no final dos anos noventa tenha escrito vários editorais para jornais maranhenses.

Tomou posse da cátedra nº 03, na categoria Membro Correspondente na Academia Bacabalense de Letras na noite do dia 12 de agosto de 2009. A partir de então entrou para o quadro de escritores imortais da Região do Médio Mearim
Dentro os poemas preferidos, "Peregrino" (pág. 31), é um dos que melhor retrata a  personalidade literária do autor.

 

Peregrino

Tudo comecei
nada, ou quase nada terminei,
estive com todos
em quase todos os lugares
procurei por todos.

Minhas buscas não conclusas
buscas tardias,
lugares arredios
corações parcos.

Sou obra inconstante,
de ardis sentimentos
seguidor de alma palpitante.

 

ACCE HOMO

 

O homem é a medida de suas vaidades,

quando deslumbra o materialismo,

em tudo que a natureza,

explicitamente o toca,

quase tudo que implicitamente,

pode tocá-lo - somos corpos vaidosos.

 

O homem é a medida do seu espírito,

quando é iluminado,

sua luz irrefletidamente,

pode iluminar almas,

quase involuntariamente,

pode espiritualizá-los - somos seres iluminados.

 

O homem é a medida dos seus sonhos,

quase vive a eternidade

em tudo que é mortal,

o concebível e o não tangível,

quase o ser perfeito,

a existencialidade em êxtase

- somos essencialmente sonhadores.

 

O homem é a medida de sua obra,

quando desbrava a intencionalidade,

em meio a sua perseverança edificante,

constrói seu corpo, espírito e sonho,

pela sua fé triunfante,

é peregrino na eterna busca da felicidade,

- somos obra divina.

(in Aurora de Sonhos pág. 84)