CADEIRA 13

PATRONO: José Agusto Sotero

MEMBRO FUNDADOR - Joaquim Filho

 

Biografia

 

JOAQUIM COSTA DE SOUSA FILHO, nasceu em 08 de maio de 1966. Filho de Joaquim Alves de Sousa e Maria de Nazaré Marques Costa, diividiu sua infância entre Bacabal e São Luis Gonzaga, um distrito da família Alves, origem do seu pai, de quem herdou o nome.

      Aos oito anos vai morar com uma tia-madrinha, quando ganhou o apelido Kicil, cujo sentido é o filho. Ainda cedo Kicil se envolve com as artes.  Em 1989 participou do Festival da Canção em Bacabal com a música Musa Morena, interpretada por Marcos Boa Fé, autor da melodia. Mais tarde essa mesma música ganha outro festival.

     Descobriu a escultura em madeira em Teresina, onde trabalhou.  Produzir entalhes passa a ser sua principal atividade até conhecer o Partido Comunista do Brasil em 89. A partir daí a militância política é sua opção de vida.

      Hoje divide a vida entre a arte e política e é estudante de filosofia.

 

ALGUMAS OBRAS

 

CORUJA DE DOIS OLHARES

 

Há ameaça de escuridão

O tempo se fecha

Há escuridão

Há ratos por toda parte. Baratas!

Eu com frio. Minha filha com frio

Os esgotos estão mais sujos. Muito sujos!

Há sujeitos armados. Há sujeitos armando

A burguesia está mais podre

E o povo assiste a tudo e se asfixia

Mas não para sempre!

 

Haverá sempre estrelas na escuridão

E por mais longa que seja a noite

Haverá sempre a certeza de que o sol vai brilhar.

Uma certeza simples. Intuitiva.

                Por outro lado

                               uma certeza plena e preparada...

                                               articulada como o fogo no munturo

                                                               minando a resistência dos escombros.

Eu sinto medo

            Mas a coragem é apenas não ter medo de ter medo.

 

Há coruja de dois olhares

                incansável sentinela ameaçando o inimigo

                tambem pelo fato de estar atenta aos horrores da escuridão.

                Sentinela firme e iknbalével.

                Nem o tempo te cansa. Pelo contrário.

                                O tempo não Pára!

Os ventos que nos sopram nesta madrugada

                certamente estão preparando a todos para a tempestade.

É quase a hora chegada.

Os pássaros já se levantam de seus lares

            e como num reconhecimento dos ares

                            sobem rumo ao arriscado indinito.

                            Arriscando para nós, simples mortais

                                            mas para a certeza do vôo... jamais.