CADEIRA 12

PATRONO: João do Vale

MEMBRO FUNDADOR- Raimundo Laércio

Biografia

 

RAIMUNDO LAÉRCIO DE OLIVEIRA, o Poeta Triste é Maranhense da cidade de Bacabal, nascido às margens do rio Mearim no dia 05 de janeiro de 1960. Filho de uma linhagem nordestina onde foram unidos um piauiense e uma cearense, Antonio Pedro de Oliveira e Terezinha de Jesus Oliveira, os quais tiveram 11 filhos, sendo que o Poeta Triste, o quinto filho. Sua infância foi simples como a de um menino simples, em que as brincadeiras eram constantes, sem deixar de preocupar-se com os estudos, entremeado com banhos no rio Mearim, jogos de bola no campo da coceira, campo do rato e barroca, os quais faziam a felicidade dos garotos daquela época.

Estudou no Urbano Santos, onde cursou o primário, depois foi  para o colégio Governador Sarney para cursar o ginasial e para o Colégio de Nossa Senhora dos Anjos, onde concluiu os estudos.

Não esquecendo de sua religiosidade, o Poeta Triste foi coroinha na igreja de Santa Teresinha, de onde surgiu a vocação religiosa. Porém, surgiu uma vocação maior: a do matrimônio. Encontrou sua cara metade e antes de um mês de namoro resolveram sair do Maranhão rumo a capital federal, ficando lá por um período relativo em que o poeta trabalhava arduamente para dar o sustento de sua família. A pedido de sua amada rumaram para a cidade maravilhosa, onde poderia ser fonte de inspiração para o poeta, mas havia a preocupação de levantar-se às duas da manhã, sair do bairro Jardim Primavera, na cidade de Duque de Caxias, pegar dois trens e um ônibus para poder chegar em Grajaú, onde trabalhou em uma livraria, ocupação essa fruto de sua temporada em Bacabal quando foi balconista na famosa livraria A Colegial, que serviu de subsidio para os conhecimentos do poeta.

Sua esposa, Nadir, não resistindo à saudade do Maranhão o convidou para regressarem e prontamente foi atendida. Chegando a sua terra natal a família completou-se com o nascimento de Helmer, Fagner e Nara.

Ingressou na ABL – Academia   Bacabalense de Letras, assumindo a cadeira nº 12, patroneada por João do Vale.

 

 

EU QUERO

 

 Eu quero riso dos teus lindos lábios,

Que me afagam com beijos ardentes,

Eu quero ver teus cabelos pretos,

Que se contrastam com seus brancos dentes.

 

Eu quero olhar teus belos olhos,

Que me olham cheios de amor,

Eu quero um abraço dos teus lindos braços,

Que me aquecem com o seu calor.

 

Eu quero sentir tua  mão macia,

Que me acaricia com emoção,

Eu quero um beijo no teu bonito seio,

Que dá amor ao meu coração.

 

Eu quero toda felicidade do mundo,

Eu quero todo amor pra te dar.

Eu quero a beleza do teu olhar profundo,

Eu quero por toda vida te amar.